Casamento no Buffet Torres São Paulo

Conheci o Fábio em 2011. Foi quando ele viu meu trabalho pela primeira vez e disse que eu seria o fotógrafo do seu casamento. Mas só em 2014 que ele voltou a falar comigo. A Mariana então viu algumas fotos minhas e aprovou. Se a noiva aprova é meio caminho andado!

Mas eu não tinha disponibilidade para a data programada para o casamento deles. E foi aí que aconteceu aquelas coisas que deixa nós, fotógrafos, fora de si. O Fabio mudou e conciliou uma data para igreja e recepção que estivesse de acordo com a minha disponibilidade. Vou para um casamento assim carregado de vontade, cheio de energia e expectativas. Não tem como ser indiferente quando se dá tanto valor assim para o que fazemos.

E esse casamento foi cheio de detalhes. O Fabio que desenhou o vestido da Mari num papel e entregou pra ela, do jeito que ele imaginou que seria. E foi tudo diferente! A Tatuagem no pulso esquerdo da Mari, escrito “Pai”, que faleceu há 5 anos, foi um desses detalhes que não dava pra passar despercebido. O sorriso da Mari, a covinha no queixo do Fabio. Alguns desses detalhes tenho a oportunidade de conhecer desde a primeira reunião.

São raras as vezes que tenho a oportunidade de conhecer os pais dos noivos antes do casamento. Algumas vezes nem o noivo conheço. Tá bom, já aconteceu de eu nem conhecer a noiva também. Mas sempre que conheço um pouco mais da família, além de me sentir mais à vontade, consigo entender melhor o que é importante pra eles. E devolvo isso da forma mais pura e verdadeira possível com minha fotografia documental.

Em nossa primeira reunião estava o Fabio, a Mariana e a Gina, mãe da Mariana. Foi uma empatia muito forte. Não é preciso muito para gostar desses três. Então creio que o esforço veio da parte deles. Mas eles foram tão legais comigo, mas tão legais, que nem parecia que eu estava fotografando um casamento. Eu me senti parte dele. Prova disso é que a dona Gina me tirou pra dançar durante a festa, em pleno horário de serviço. Vê se pode! Me senti honrado demais. E fiquei mais vermelho que tomate maduro!

Não sou fotógrafo de casamentos. Sou fotógrafo de pessoas. De pessoas como essas que quero sempre estar perto e ter a oportunidade de fotografar sempre. Deus tem trazido elas até mim.

Obrigado queridos, obrigado. Por tudo!

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